Aula Pública, dia 21/02/2018, com produção de um documentário pela Net Claro Educação.
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Com o tema “Cidade e Território”, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Duque de Caxias, situada no bairro do Glicério, centro da cidade de São Paulo, realizou na quarta-feira, 21 de fevereiro, mais uma aula pública para seus alunos e pessoas da comunidade. Ministrada pelo Professor de Geografia, Paulo Roberto Magalhães, a aula reuniu cerca de 150 pessoas e percorreu ruas do entorno da escola.
A aula começou com a apresentação dos muros da unidade, grafitado com desenhos elaborados dos alunos da EMEF e pintados por artistas urbanos. O professor Paulo Magalhães explicou como foi o processo e a trajetória que levou as paredes externas a estarem coloridas e sem pichações. A valorização e o respeito ao espaço escolar, segundo o professor, é uma das maiores conquistas dos estudantes. O aluno Vito Gomes da Silva, 13, da 8ª série, que ajudou a fazer os desenhos, disse que “é legal [ter um desenho meu exposto] porque eu me lembro do dia. Além disso, as pessoas passam, olham e gostam muito”.
Ao passar pela Igreja Nossa Senhora da Paz, os alunos ouviram o Padre Antenor João Dalla Vecchia, coordenador da Casa do Migrante, ONG que faz trabalho voluntário com refugiados e estrangeiros em situação de vulnerabilidade, falar sobre preconceito, xenofobia, intolerância e a superação da violência. Ele frisou o trabalho de acolhimento que a EMEF Duque de Caxias faz com seus alunos estrangeiros e os incentivou a conhecer e respeitar novas culturas.
A aula começou com a apresentação dos muros da unidade, grafitado com desenhos elaborados dos alunos da EMEF e pintados por artistas urbanos. O professor Paulo Magalhães explicou como foi o processo e a trajetória que levou as paredes externas a estarem coloridas e sem pichações. A valorização e o respeito ao espaço escolar, segundo o professor, é uma das maiores conquistas dos estudantes. O aluno Vito Gomes da Silva, 13, da 8ª série, que ajudou a fazer os desenhos, disse que “é legal [ter um desenho meu exposto] porque eu me lembro do dia. Além disso, as pessoas passam, olham e gostam muito”.
Ao passar pela Igreja Nossa Senhora da Paz, os alunos ouviram o Padre Antenor João Dalla Vecchia, coordenador da Casa do Migrante, ONG que faz trabalho voluntário com refugiados e estrangeiros em situação de vulnerabilidade, falar sobre preconceito, xenofobia, intolerância e a superação da violência. Ele frisou o trabalho de acolhimento que a EMEF Duque de Caxias faz com seus alunos estrangeiros e os incentivou a conhecer e respeitar novas culturas.
A aula ainda passou pela Vila Suíça, Rua dos Estudantes e pela escadaria Anita Ferraz. Para Valenka Pierre, estudante haitiana da 8ª série, ter aulas na rua é mais interessante do que na sala. “A gente se sente mais livre para entender as coisas”, conta Valenka.
De acordo com o Professor Paulo Magalhães, as pessoas passaram a perder o receio de caminhar pelo Glicério após a ocupação dos espaços públicos promovida pela EMEF. “É muito legal ver que as aulas estão atingindo seus objetivos quando vemos que as crianças estão mais confiantes. Para mim e para os alunos é uma conquista”, ressalta Paulo.
De acordo com o Professor Paulo Magalhães, as pessoas passaram a perder o receio de caminhar pelo Glicério após a ocupação dos espaços públicos promovida pela EMEF. “É muito legal ver que as aulas estão atingindo seus objetivos quando vemos que as crianças estão mais confiantes. Para mim e para os alunos é uma conquista”, ressalta Paulo.
O TEMA da aula dessa quarta feira nas ruas e vielas do bairro, foi elaborada sob o tema
“Conhecendo o Território do Glicério e suas Transformações Urbanísticas”, os estudantes da EMEF percorreram os muros da escola narrando a trajetória dos desenhos que o cobrem – produzidos por eles mesmos em sala.Estiveram presente mais de 150 alunos – entre alunos, docentes, gestores, integrantes de coletivos locais e moradores da comunidade do Glicério. Alunos paquistaneses, sírios e haitianos também integraram a expedição, que irá passar pelas ruas Anita Ferraz e dos Estudantes – com suas escadarias e consolidada como uma das primeiras ruas de lazer da capital paulista – e terminaremos na Vila Suíça, considerada pelo docente como um patrimônio do bairro e a Igreja Nossa Senhora da Paz onde está a Casa do imigrante.
Projeto acontece desde 2011 e já percorreu diversos pontos da cidade.
Eu prof de geografia analiso a importância de um projeto que transforma a cidade em lugar de aprendizado permanente. “As próprias crianças percebem que a aprendizagem não é só deles, e se expande para quem está fora da escola. Todos têm o direito de ouvir e aprender, e muitos não tiveram a oportunidade de estar dentro da escola. É fundamental que a educação saia desse círculo fechado e se amplie para o espaço urbano.”
Agradeço aos professores Claudia Rge Franchini 4B, Joyce Santos 5C Janete Moura 4 A, Reginaldo Viana 4 D, Fabiana Castro 5 A, Vivian 5 D, Alessandra Zacharias e as estagiárias do Cefai Luciana Santos e Ligia Queiroz da SPDM e a prof. Edilene De Oliveira Ortolani de Artes e a gestão da Emef Duque de Caxias e a todos os professores
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